Publicado no Jornal GGN –
O secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, se reuniu hoje (segunda-feira, 2) com prefeitos da região do Alto Tietê. O otimismo apregoado pela mídia com cada ínfimo aumento no nível das represas não se viu por ali. Ele deixou claro que a situação ainda é extremamente preocupante. “Estamos em penúria hídrica e financeira”, disse.
Os prefeitos cobraram do secretário um plano de comunicação mais transparente. Mas Braga garantiu que realmente não há previsão de se adotar nenhuma espécie de rodízio. Ele disse que deve haver pouca chuva em março, muito pouca e abril e “quase nada” a partir de maio. “Ainda não chegamos ao térreo do reservatório. Temos que estar preocupados”, afirmou.
Ele aproveitou pra dizer que “a situação econômica da Sabesp não é muito simples”.
O secretário disse, ainda, que “a situação econômica da Sabesp(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) não é muito simples”. Mas não negou que “A previsibilidade do sistema climático é pior que o da economia”.
Os prefeitos – de Mogi das Cruzes, Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano – reclamaram que são cobrados pela crise. “Municípios não têm gestão direta sobre a crise hídrica, mas a resultante dela recai sobre nossas cidades. É o prefeito que enfrenta o problema”, reclamou Marco Aurélio Bertaiolli, prefeito de Mogi.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo