Por Carlos Eduardo Alves, jornalista –
Nossos humoristas travestidos de repórteres e analistas políticos estão procurando, numa competição atroz, quem entra no Guinness como autor do maior 171 jornalístico.
Começou com a direção da Folha proibindo, na campanha de 2018, o uso de “extrema-direita” para catalogar Bozo no espectro político.
O mesmo jornal continuou com o embuste recentemente ao incluir Moro, Doria, Huck e outros na área do “centro político”.
Vá saber, a Folha apoia o excludente de ilicitude para matar negros e pobres, uma típica solução final centrista, né?
Aí, a Miriam Leitão e o Merval Coalhada inventaram ontem a curiosa categoria do “centro ampliado” para enfiar nele o extremista de direita Moro.
Não seria o caso de, avacalhação por avacalhação, falar de “centro arrombado”?
Algumas pessoas perderam o recato definitivamente.