Redação – Usurpador e rancoroso. Estes são alguns dos adjetivos que podemos carimbar na testa do golpista Michel Temer. Assim que sentou na cadeira indevida, Temer resolveu acabar com o Ministério da Cultura. Com a revolta geral, retrocedeu. Porém, não muito. Colocou como ministro um apaniguado, Marcelo Calero, que, como afirmou o ex-ministro Juca Ferreira “não tem a menor condição de ser ministro e fará o que mandarem para se manter no cargo”.
Alertando ainda que “não conseguiram extinguir o MinC e vão tentar acabar com o ministério por dentro”, Juca Ferreira, no Facebook, desmonta a fala do ministro golpista de que houve aparelhamento:
“A mentira tem pernas curtas. Calero está querendo bancar o sabido, justificando suas arbitrariedades e incompetências com essa história de aparelhamento. Mentira. O MinC não foi aparelhado. Estávamos montando uma estrutura republicana para tratar a cultura com a importância que ela tem. Entre os dirigentes do MinC, tínhamos simpatizantes do PSDB e de outros partidos de oposição, sendo que a maioria era sem partido e pouco afeita às lides político-partidárias.
Nesta leva de mais de 80 demitidos estão pessoas que já trabalhavam no MinC na época de FHC. Pessoas que eram o elo entre diferentes gestões, funcionavam como memória viva e depositárias da expertise desenvolvida pelo MinC. A “esperteza” de justificar as demissões alegando desaparelhamento tem duas facetas enganosas: enganar a opinião pública e criar um clima de simpatia superficial com os funcionários estáveis.
Calero é um agente menor do golpe. O que popularmente chamamos de pau mandado. Fará o que determinarem. Tem se mostrado deslumbrado e arrivista. Está gostando da notoriedade repentina… Mas não se engana muita gente o tempo inteiro. O tempo dirá.”
Leia aqui ainda artigo de Tereza Cruvinel, Brasil 247, sobre o tema:
http://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/246062/O-expurgo-no-Minc-e-as-bruxas-de-setembro.htm