Publicado em Jornal GGN –
Em carta aberta, ex-dirigentes lembram da importância do candidato quando ministro da Educação: “Brasil passou da 23ª para a 13ª posição entre as nações que mais produzem ciência”
Ex-reitores de universidades federais brasileiras, incluindo UFPE, UFSCar e UFRGS, divulgaram nesta quarta-feira (03) uma carta pública em apoio a Fernando Haddad. O documento relembra que o candidato à Presidência da República, quando ministro da Educação, manteve diálogo aberto com a classe, respeitando a autonomia das universidades e instituindo novos centros de ensino superior aumentando o número de campos em todo o país.
“Nas administrações dos governos Lula e Dilma, as universidades e os institutos federais de educação receberam consistentes investimentos para sua manutenção, além de serem expandidos para todas as regiões do país, por meio de políticas públicas, como o REUNI, PROUNI e o FIES, com ênfase na sua interiorização”.
As lideranças administrativas destacam que, hoje, as universidades brasileiras são responsáveis pela produção de mais de 90% do conhecimento científico e inovação tecnológica desenvolvidos no país. O trabalho destas instituições também vão além da formação acadêmica e profissional, ofertando uma rede de equipamentos públicos e serviços para atender à população em diversas áreas, incluindo na saúde, a exemplo dos hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde.
Os reitores e diretores também destacam que, durante a gestão Haddad no Ministério da Educação, também ampliou-se “a cooperação multilateral e a integração universitária do Brasil com o mundo, especialmente, com a América Latina, Caribe e África”, possibilitando a inserção do país “na produção internacional da ciência e inovação tecnológica”.
“Como consequência destes investimentos, o Brasil passou da 23ª para a 13ª posição entre as nações que mais produzem ciência”, completam.
Veja a seguir a nota na íntegra.
As universidades brasileiras, patrimônio da nossa sociedade, são comprometidas com o desenvolvimento econômico e a justiça social, responsáveis pela formação cultural e pela produção de mais de 90% do conhecimento científico e inovação tecnológica do País. Para além, desses compromissos programáticos que apontam para o desenvolvimento com inclusão social, para a soberania nacional, com base na educação, ciência, tecnologia e inovação, nos move também o compromisso com os valores da democracia, o respeito às diferenças e aos direitos humanos.
Além da formação acadêmica e profissional, as universidades possuem uma rede de equipamentos públicos e serviços que atendem à população nas mais diversas áreas, incluindo hospitais universitários de alta complexidade, vinculados ao Sistema Único da Saúde.
Dispõem ainda de clínicas e laboratórios, museus, cinemas, escolas de música, teatro e dança, agências de inovação, incubadoras de empresas de base tecnológica e parques de ciência e tecnologia, complexos esportivos, grupos de direitos humanos, que muito contribuem para o bem-estar social de nossa população.
Nas administrações dos governos Lula e Dilma, as universidades e os institutos federais de educação receberam consistentes investimentos para sua manutenção, além de serem expandidos para todas as regiões do país, por meio de políticas públicas, como o REUNI, PROUNI e o FIES, com ênfase na sua interiorização. Nesse período, as universidades exerceram um importante papel social ao incluírem alunos de todas as origens sociais, raças e etnias, oferecendo-lhes oportunidades de maior desenvolvimento humano, proporcionado pela educação.
Quando exerceu o cargo de Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad manteve permanente diálogo com os reitores e sempre respeitou a autonomia das universidades, criou novas universidades e implantou diversos campi em todo o país. Ampliou-se também a cooperação multilateral e a integração universitária do Brasil com o mundo, especialmente, com a América Latina, Caribe e África, na perspectiva de um amplo desenvolvimento do País e possibilitando sua inserção na produção internacional da ciência e inovação tecnológica. Como consequência destes investimentos, o Brasil passou da 23ª para a 13ª posição entre as nações que mais produzem ciência.
Com o desmonte do Estado e o retrocesso dos direitos conquistados pela sociedade brasileira nos dois últimos, este enorme patrimônio está sob ameaça de destruição, sobretudo pela política atual para a educação pública, uma das consequências da Emenda Constitucional nº 95/2016 que altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o novo regime fiscal, e dá outras providências, congelando os gastos públicos por 20 anos. Essa realidade atinge também os institutos federais de educação tecnológica, os de pesquisa como a FIOCRUZ, dentre outros.
Ao identificar no Programa “O Brasil Feliz de Novo” as respostas que retomam as políticas de valorização e expansão da educação superior, nós dirigentes e ex-dirigentes de universidades no Brasil, manifestamos nosso apoio ao candidato Fernando HADADD (13) para presidente da República Federativa do Brasil.
– Amaro Henrique Pessoa Lins – Universidade Federal de Pernambuco – UFPE– Arquimedes Diógenes Cilone – Universidade Federal de Uberlândia – UFU– Carlos Alexandre Netto – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS– Clélio Campolina Diniz – Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG– Dilvo Ristoff – Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS– Hélgio Trindade – Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade da IntegraçãoLatino-Americana – UFRGS E UNILA– Helvécio Luiz dos Reis – Universidade Federal de São João Del-Rei – UFSJ– Jesualdo Pereira Farias –Universidade Federal do Ceará – UFC– João Carlos Brahm Cousin – Universidade Federal do Rio Grande – FURG– João Luiz Martins – Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP– José Fernandes de Lima – Universidade Federal de Sergipe – UFS– José Geraldo de Sousa Junior – Universidade de Brasília – UnB– José Rubens Rebelatto – Universidade Federal de São Carlos – UFSCar– José Ivonildo do Rêgo – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN– Josivan Barbosa Menezes Feitoza – Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA– Josué Modesto dos Passos Subrinho – Universidade Federal de Sergipe e Universidade Federalda Integração Latino-Americana – UFS e UNILA– Márcio Silva Basílio – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG– Malvina Tuttman – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UniRio– Maria Beatriz Luce – Universidade Federal do Pampa – Unipampa– Maria Lucia Cavalli Neder – Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT– Mauro del Pino – Universidade Federal de Pelotas – UFPel– Miriam da Costa Oliveira – Universidade Fedeal de Ciências da Saúde de Porto AlegreUFCSPA– Neroaldo Pontes de Azevedo –Universidade Federal da Paraíba – UFPB– Newton Lima Neto – Universidade Federal de São Carlos – UFSCar– Nilma Gomes Lima – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira –Unilab– Naomar Almeida Filho – Universidade Federal da Bahia – UFBA e, da Universidade Federaldo Sul da Bahia – UFSB– OrlandoAfonso Valle do Amaral – Universidade Federal de Goiás – UFG– Osvaldo Batista Duarte Filho – Universidade Federal de São Carlos – UFSCar– Ótom Anselmo de Oliveira – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN– Paulo Márcio de Faria e Silva – Universidade Federal de Alfenas – Unifal– Paulo Speller – Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT– Paulo Gabriel Nassif –Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB– Rômulo Soares Polari – Universidade Federal da Paraíba – UFPB– Targino de Araujo Filho – Universidade Federal de São Carlos – UFSCar– Tomaz Aroldo da Mota Santos – Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade daIntegração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UFMG e Unilab– Ulrika Arns – Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA– Wrana Maria Panizzi – UFRGS – – Universidade Federal do Rio Grande do Sul