Família atingida por chuva em Petrópolis volta a sofrer na tragédia do RS

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A tragédia climática que o Rio Grande do Sul enfrenta é uma repetição de um pesadelo para a família de Eliane Maciel. Em 2022, Maciel, o marido e dois filhos estavam em Petrópolis nas chuvas de fevereiro e também viram de perto a força das águas. Agora, relatam que perderam tudo, após a água cobrir toda a casa na cidade de Canoas, no território gaúcho.

Compartilhado de Tribuna de Petrópolis




A família era de Corrêas e também teve o carro atingido, já que a água passou de dois metros, mas não contabilizou perda. À época, foram voluntários por 15 dias.  “Na época da tragédia, estávamos completando três anos morando em Petrópolis”, lembra Eliane.  

A mudança para Canoas foi logo depois, após uma oportunidade de trabalho para o esposo. “Financeiramente, para nós, estava bem difícil. Não conseguíamos manter nossos custos e como a oportunidade estava interessante, decidimos mudar”.

A casa, na catástrofe desta semana, foi praticamente submersa pela água. Não foi possível retirar nada, devido a velocidade da água após o rompimento de um dique. O carro, por exemplo, ainda está debaixo d’água. A família saiu com a roupa do corpo para a casa de amigos na cidade de Cachoeirinha, onde estão seguros.

“Em relação a perda, não sabemos ainda, porque foi tudo para o fundo. Estávamos com esperança da água abaixar e a gente poder retornar até o imóvel para ver o que a gente conseguia salvar, mas as águas retornaram neste final de semana e tudo voltou a ficar cheio”, lamentou. “É uma perda muito grande, foi o carro, nossos eletrodomésticos adquiridos há pouco, móveis”.

Atualmente, a família não pensa em retornar a Canoas e dizem que o bairro foi devastado pelas enchentes. As novas chuvas dos últimos dias trouxeram mais medo e preocupação.

“A chuva retornou com muita força na região da Serra e dos vales e essa água desemboca toda aqui no Guaíba. Então, o nível das águas subiu novamente. E então, a gente volta à estaca zero mais uma vez.

Com a atual situação, a família busca ajuda para recomeçar. O contato pode ser feito pelo whatsapp de Eliane: (22) 97404-8401.

“Cremos em Deus de poder recomeçar e que tudo seja feito novo na nossa vida, e daqueles que estão precisando, assim como nós”, concluiu.

Até a última atualização desta reportagem, o Rio Grande do Sul contabilizava 149 mortes, 112 desaparecidos e 806 feridos. Mais de 615 mil pessoas estão fora de casa, seja em abrigos ou casa de amigos e parentes.

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