Por Fernando Brito em seu Blog –
A procuradora Raquel Branquinho – da Secretaria de Função Penal Originária da PGR – deve remeter ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro o inquérito que andava “sumido” na tramitação dentro da PGR, desde 7 de novembro assado, onde se pedia o encaminhamento das descobertas da Polícia Federal e a oitiva de Flávio Bolsonaro por conta das suspeitas sobre seu negócios imobiliários.
Diz o despacho do promotor Juliano Baiocchi, segundo O Globo:
“Trata-se de notícia de fato na qual o representante relata que o deputado estadual do Rio de Janeiro Flavio Nantes Bolsonaro teria tido aumento exponencial de seu patrimônio por meio de negociações relâmpagos de imóveis, além de ter declarado à Justiça Eleitoral imóvel cujo valor seria consideravelmente maior que o declarado, havendo indícios do crime de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro”.
O jornal, ao que parece, não teve acesso ao inquérito aberto pela PF, apenas a seu encaminhamento dentro da Procuradoria Geral da República.
Não há boas notícias para Flávio Bolsonaro também no plano estadual, com o Ministério Público do Rio de Janeiro. A extensão da reação do MPRJ às suspeitas de que a entrega do caso a um promotor que já havia se reunido pessoalmente com o “Filho 01” mostra o quanto a história repercutiu internamente.
Ontem, o MP do Rio chegou – de forma completamente inusual, liberar para a imprensa uma arte com todas as suas ações no caso, organizadas cronologicamente, que reproduzo abaixo, em PDF, bastando clicar para navegar em nova janela (se necessário, comandar com o botão da direito: “girar no sentido horário):