O empresário sul-africano, em articulação com a extrema direita, tem feito ataques para desestabilizar o Brasil e o governo Lula
Por Marcelo Hailer, compartilhado de Fórum
Na noite desta quarta-feira (10), o empresário Elon Musk voltou a disparar ataques contra as instituições brasileiras, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo Lula (PT). Tal ação ocorre de maneira orquestrada com a extrema direita brasileira e internacional, que busca desestabilizar o país e impor o caos.
O empresário tem acusado o ministro do STF Alexandre de Moraes de perseguição contra sua empresa e afirma que não seguirá as ordens determinadas pela Corte contra a plataforma. Para tanto, Musk tem utilizado parlamentares brasileiros, tais como Nikolas Ferreira (PL-MG), como trampolim para alimentar a tese mentirosa de que “há uma ditadura no Brasil”.
Por trás desses ataques, está o objetivo de desgastar o governo Lula, melhorar a imagem do ex-presidente Bolsonaro (PL) e criar um terreno propício para a extrema direita nacional no pleito nacional de 2026.
Porém, na noite desta quarta-feira, o filho do cantor e compositor John Lennon (1940-1980), Sean, foi às redes sociais para fazer um lembrete óbvio de quem é Bolsonaro e todos os personagens que atuam em seu entorno.
“Lembra quando Bolsonaro era fascista? Sim, eu também…”, questionou Sean Lennon em seu perfil no X. Alguns personagens da extrema direita brasileira, como a deputada Bia Kicis (PL-DF), não gostaram do lembrete e se debulharam em lágrimas no post de Sean.
Lula sobe o tom contra Elon Musk: “Nunca produziu um pé de capim nesse país”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mandar uma indireta para o bilionário Elon Musk, dono da rede X, o antigo Twitter. Desta vez, ainda que não tenha citado o nome do empresário sul-africano naturalizado estadunidense, o mandatário subiu o tom.
Durante cerimônia de anúncio de moradias selecionadas pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) nas modalidades Rural e Entidades, no Palácio do Planalto, Lula demonstrou sua preocupação com o extremismo de direita que tal radicalismo permite que “um empresário estrangeiro, que nunca produziu um pé de capim no Brasil, ouse falar mal da Suprema Corte brasileira”.
“Temos que escolher se queremos viver num regime democrático ou não queremos isso. Se vamos permitir que o mundo viva a xenofobia do extremismo de extrema-direita, que se dá ao luxo de permitir que um empresário americano, que nunca produziu um pé de capim nesse país ouse falar mal da Suprema Corte brasileira e do povo brasileiro. Não é possível”, declarou o presidente.
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