Por Thais Borges, compartilhado de Projeto Colabora –
Após ser violentada diversas vezes, grávida e sem apoio familiar, ela foi morar em um abrigo para meninas vítimas de violência, em Salvador
Marina: quando teve sua filha, ela morava em uma abrigo para crianças e adolescentes vítimas de violência. Foto: Reprodução/Vídeo
Com a filha nos braços, Marina* chegou sem fôlego. A pequena Raquel*, prestes a fazer quatro anos, dormiu durante todo o percurso no ônibus que seguia de Pernambués para a Mata Escura, dois bairros populares de Salvador. Marina, aos 18, parece mais velha – talvez mais pela atitude maternal do que pela aparência física em si.
Ela saíra da casa onde mora e encontrou a reportagem do #COLABORA no local onde viveu por dois anos: a Casa Lar, abrigo para meninas em situação de violência da Associação das Comunidades Paroquiais de Mata Escura e Calabetão (Acopamec), uma entidade católica. Marina fora uma dessas vítimas de violência.