Publicado em Jornal GGN –
A Fundação Oswaldo Cruz mostrou preocupação com o impacto das manchas de óleo no litoral do Nordeste nas populações locais e anunciou medidas de auxílio e monitoramento
Jornal GGN – A Fundação Oswaldo Cruz emitiu uma nota demonstrando preocupação com as manchas de óleo no litoral do Nordeste, que afetaram 94 municípios de 9 estados da região. A instituição também vai monitorar o impacto das manchas na saúde das populações locais.
“Chama a atenção o fato de que os dados divulgados sobre os locais atingidos apontam para situações e níveis de contaminação diversos: diferentes grupos populacionais, como militares e defesa civil, pescadores e marisqueiras, voluntários, entre outros, estão expostos aos riscos de contaminação, seja pela inalação, pelo contato dérmico ou pela ingestão de alimentos contaminados”, escreveu a Fiocruz.
Na nota pública, a entidade anunciou que irá tomar medidas para auxiliar nas consequências do desastre na saúde pública do país, em contribuição às ações de vigilância de saúde e de atenção às populações expostas.
“Considerando a complexidade do desastre em curso, e ainda a não identificação de sua causa – o que exigirá atenção redobrada por parte do Estado –, a Fiocruz reafirma seu compromisso de integrar a rede colaborativa institucional de resposta ao derrame de petróleo na costa marítima”, escreveu.
Para tanto, irá oferecer apoio ao Ministério da Saúde e SUS, a estrutura técnico-científica da instituição, coordenação junto a diversas unidades da região nordeste e o Centro de Operações de Emergência (COE – Petróleo), suporte técnico e científico e apoio às populações, com monitoramento e assistência a riscos.
Calcula-se que cerca de 164 mil pescadores e pescadoras possam ter sido afetados ou expostos pelas manchas de óleo, sem ainda ter a dimensão do nível de risco.
Leia a nota da Fiocruz sobre a mancha de óleo no litoral do Nordeste: