Compartilhado de DCM –
A Folha de S.Paulo foi detonada nas redes sociais por fazer um título digno de Olavo de Carvalho sobre “fetos abortados”.
E agora o jornal tenta se explicar no Twitter.
Eles escreveram o seguinte:
“Vaticano permite o uso de vacinas contra Covid-19 feitas com tecido de fetos abortados.
Como nosso primeiro título para essa reportagem deu margem a interpretações erradas, mudamos para ‘Após crítica de grupos antiaborto, Vaticano defende uso de vacina contra Covid’. O que isso significa? Siga o fio para entender.
Após grupos ativistas antiaborto criticarem o uso de vacinas contra a Covid-19 alegando que elas seriam feitas a partir de fetos abortados, o Vaticano comunicou aos católicos que considera o uso dos imunizantes ‘moralmente aceitável’.
O que acontece é que, no desenvolvimento de alguns dos imunizantes, são utilizadas duas linhagens de células diferentes, cultivadas a partir de tecidos retirados do rim de um feto abortado em 1972 e da retina de um feto abortado em 1985.
Portanto, nenhuma célula dos fetos abortados é usada nas vacinas, apenas o material desenvolvido a partir deles.
Essas linhagens de células, inclusive, já foram utilizadas no desenvolvimento de diversos imunizantes, incluindo os para catapora, hepatite e rubéola.
Por isso, para o Vaticano, o uso de tais vacinas ‘não constitui em si uma legitimação, mesmo indireta, da prática do aborto’”.