Fome cai 82% no Brasil em 12 anos e nossa mídia corporativa omite

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Publicado em Conexão Jornalismo – 
A redução foi observada justamente na sequência de governos do PT, iniciada com o primeiro mandato de Lula.
Redução da fome no Brasil ficou quase duas vezes acima da média da América Latina
Redução da fome no Brasil ficou quase duas vezes acima da média da América Latina

Relatório das Nações Unidas mostra que queda no número de pessoas subalimentadas no Brasil (82,1% entre 2002 e 2014) é a mais significativa entre as seis nações mais populosas do mundo e, também, superior à média da América Latina, que foi de 43,1%.

A historiadora e professora Luana Tolentino chamou a atenção para nossa conquista nas redes sociais, onde comentou:




“O silêncio da mídia e o ódio de classe contra o Bolsa Família, cuja importância é reconhecida internacionalmente, escancaram a oposição midiática ao governo petista, o caráter excludente da sociedade brasileira e a ‘cultura do desprezo’ pelos mais pobres.” Leia na íntegra o que ela escreveu e veja números do relatório da ONU:


por Luana Tolentino, especial para o site Viomundo

Em meio a crise política e econômica vivida pelo país, na última quarta-feira (27), a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou o relatório O Estado da Segurança Alimentar no Mundo 2015, que apontou a redução em 82% no número de pessoas subalimentadas no Brasil, entre 2002 e 2014. Segundo o relatório, programas de transferência de renda e o fortalecimento do poder aquisitivo das mulheres foram essenciais para a reversão do quadro de pobreza e miséria no qual o Brasil esteve mergulhado até o início dos anos 2000.

A notícia que deveria ser motivo de ampla comemoração, simplesmente foi omitida por todos (todos!) os jornais e revistas da “grande” imprensa nacional. Tivéssemos uma mídia democrática, tamanha conquista estamparia a capa dos impressos e ganharia destaque nos programas do rádio e da televisão.

O silêncio da mídia e o ódio de classe contra o Bolsa Família, cuja importância é reconhecida internacionalmente, escancaram a oposição midiática ao governo petista, o caráter excludente da sociedade brasileira e a “cultura do desprezo” pelos mais pobres.

O ex-presidente Lula sintetizou de forma magistral o comportamento da mídia e de parte dos brasileiros: “Eu pensava que as pessoas iam ficar felizes ao verem os pobres começarem a comer. Mas não, eles se incomodam”.

Luana Tolentino é professora e historiadora. Também é ativista dos movimentos Negro e Feminista.


Publicado no Portal Planalto:

Fome cai 82% em 12 anos no Brasil, afirma ONU

Queda é a maior registrada entre as seis nações mais populosas do mundo, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

O Brasil reduziu em 82,1% o número pessoas subalimentadas no período de 2002 a 2014. A queda é a maior registrada entre as seis nações mais populosas do mundo, e também é superior à média da América Latina, que foi de 43,1%.

Os dados são do relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) nesta quarta-feira (27). O documento aponta ainda que o Brasil alcançou as metas estabelecidas pelas Nações Unidas em relação à fome nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio e nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“O relatório confirma o esforço e reconhece a trajetória do Brasil na ação de redução da pobreza e do combate à fome”, ressaltou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.

Entre os seis países mais populosos, o Brasil é também aquele que apresenta a menor quantidade de pessoas subalimentadas, apresentando ainda um total de 3,4 milhões. Número que representa pouco menos de 10% da população da América Latina, que é de 34,3 milhões.

Ainda segundo o relatório da FAO, entre os principais motivos que levaram o Brasil a conquistar as metas estabelecidas pela ONU estão: prioridade política da agenda de erradicação da fome e da desnutrição; compromisso com a proteção social consolidado por meio de programas de transferência de renda; crescimento econômico; e fomento à produção agrícola via compras governamentais.

Transferência de renda

O Programa Bolsa Família e as ações de segurança alimentar desenvolvidas pelo governo brasileiro foram citadas pela relatório como cruciais para o crescimento inclusivo que o Brasil alcançou.

A ministra Tereza Campello destacou que o governo continuará trabalhando para reduzir ainda mais a fome e a pobreza no País, assim como para enfrentar os novos desafios que surgiram com a nova configuração econômica e social do Brasil.

“O Brasil saiu do Mapa da Fome. Temos a primeira geração de crianças alimentadas, que estão na escola e não vão repetir a trajetória de seus pais. E nos deparamos com o Brasil vivendo problemas de saúde típicos de países desenvolvidos, como a obesidade”.

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