Futebol: quando a sensibilidade supera a rivalidade

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Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado

A comentarista cultural, jornalista, escritora e roteirista, Milly Lacombe, destacou em sua coluna no UOL o vídeo que vai abaixo deste texto, no qual um taxista, torcedor do Atlético de Madrid pega um passageiro idoso com problema de memória. Para reavivar pensamento do velhinho, o motorista fala em futebol, quando o senhor deixa claro que torce pelo Real Madrid e é fã do lendário jogador argentino Di Stéfano, que muito brilhou naquele clube, de 1953 a 1964. Vejam o vídeo entender o motivo da emoção de Milly Lacombe e deste que aqui escreve, mas antes leia trecho do texto da brilhante cronista.




“Um clube não é o jogador chamado de craque, não é a arrecadação do final da temporada, não é ter sido campeão ou ter sido rebaixado, não é o número de torcedores que ele tem ou deixou de ter. Um clube é os valores que ele representa. Que não são negociáveis. Que não levantam taças. Que não se gabam de serem os mais populares.

É assim que um vídeo de dois minutos e que fala de futebol por menos de dez segundos nos lembra dos motivos pelos quais amamos tanto esse jogo e uma determinada camisa. O futebol é um infinito campo de circulação de afetos. É uma pena que escolhamos limitá-lo a inimizades toscas, a ódios gratuitos e a valores tão miúdos. Parabéns ao Atlético por esse recado.”

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