GGN Eleições: poucos pobres, poucos pretos: os cortes sociais nas eleições

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Compartilhado de Jornal GGN – 

Os candidatos pretos respondem por apenas 4,3% das candidaturas. Índios e amarelos têm percentagens irrelevantes. Brancos respondem por 63,9%

Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram um nítido corte de classe nas candidaturas a prefeito.

Grau de instrução

O primeiro corte é em relação ao grau de instrução. 55,8% se dizem com superior completo e 5,7% com superior incompleto.




Profissões

O segundo indicador são as profissões dos candidatos. As profissões com maior incidência de candidatos são, respectivamente:

  • Empresário
  • Prefeito
  • Advogado
  • Agricultor
  • Comerciante
  • Médico
  • Administrador

Cor e raça

No gráfico abaixo, os candidatos pretos respondem por apenas 4,3% das candidaturas. Índios e amarelos têm percentagens irrelevantes. Brancos respondem por 63,9%

A desproporção não poupa nenhum partido, a não ser o PCO. Mas há uma diferença entre partidos de direita e de esquerda, os de direita são mais brancos, com índices acima de 60%: o PSDB (74,9%), o Podemos (69,5%), o MDB (69,8%), o DEM (65%). Do lado esquerdo, o PT (54,4%)

Cor entre partidos de esquerda

Entre os partidos de esquerda, o mais branco é o PDT, com 63,2%. Os menos brancos são o PSTU e o PC do B. O PSTU tem 52% de candidatos pretos e o PSOL tem 20%.

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