Publicado em Brasil 247 –
“O Brasil é um país que precisa desesperadamente mudar sua imagem internacionalmente e atrair turistas. Seus líderes decidiram: “vamos ser mais parecidos com a Arábia Saudita e o Egito e ameaçar jornalistas que denunciam nossa corrupção”. Parece uma estratégia estranha”, diz o editor do Intercept
247 – Ameaçado de ser preso pela líder do governo Bolsoanro, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), após a prisão de quatro supostos hackers que teriam invadido os celulares de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, o jornalista Glenn Greenwald reagiu. “O Brasil é um país que precisa desesperadamente mudar sua imagem internacionalmente e atrair turistas. Seus líderes decidiram: “vamos ser mais parecidos com a Arábia Saudita e o Egito e ameaçar jornalistas que denunciam nossa corrupção”. Parece uma estratégia estranha”, afirmou o jornalista. No entanto, nada indica que o governo Jair Bolsonaro tenha qualquer receio de fazer com que o Brasil se pareça com a Arábia Saudita.
Confira, abaixo, seu tweet e reportagem da Reuters:
O Brasil é um país que precisa desesperadamente mudar sua imagem internacionalmente e atrair turistas. Seus líderes decidiram: “vamos ser mais parecidos com a Arábia Saudita e o Egito e ameaçar jornalistas que denunciam nossa corrupção”. Parece uma estratégia estranha. https://t.co/wL641yl2c1
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) 24 de julho de 2019
BRASÍLIA (Reuters) – A Polícia Federal cumpriu quatro mandatos de prisão temporária e sete de busca e apreensão nesta terça-feira em uma operação contra suspeitos da invasão de celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Em nota divulgada, a PF não dá detalhes e afirma que a operação Spoofing visa “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal confirmou a jornalistas que os alvos da operação são acusados de hackearem o celular do ministro da Justiça, Sergio Moro.
Segundo a Justiça Federal do Distrito Federal, os mandatos foram assinados pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara, e o sigilo envolvendo as ordens será retirado às 12h de quarta-feira.
As pessoas detidas foram transferidas para Brasília para prestarem depoimentos, segundo assessora da JFDF.