Por Malu Aires, no Facebook
“Nós temos no Brasil uma emissora de TV que se acha povo, presidência da República, dona de seleção de futebol, justiça suprema e Deus. Não, amigos… não temos que acreditar que a Globo somos nós, nem temos que torcer pela Globo, nem acatar decisão ou sentença da Globo.
Uma emissora que cospe neste país, quatro anos seguidos, não tem moral nenhuma pra falar de patriotismo.
Uma emissora que dividiu o povo brasileiro entre patos amestrados e cidadãos invisíveis, não tem moral nenhuma pra falar de união de um povo que ela sequer enxerga.
Uma emissora que promoveu um juiz bandido a herói nacional, não tem moral nenhuma pra reclamar pênalti perdido.
Essa emissora só quer do povo audiência/obediência. Espero que ela se decepcione com ambas.
Tá faltando pra este país, um pouco mais de desobediência midiática.
Com quantos anos de transmissões exclusivas para remessa ilegal de dólares pro exterior, se compra um golpe? Quantas Copas do Mundo deram esse poder todo à Globo?
Hoje foi dia de estréia do choque de realidade.
O que vimos neste domingo, foi uma Alemanha que jamais seria capaz de fazer 7 gols, a menos que estivesse jogando contra vendilhões pró-Golpe.
Vimos que quem já trocou seu país por fortunas, que não mede fraude contra o Brasil, jamais trará orgulho pra este país.
Espero que a Copa de 2018 nos dê uma grande lição, pra que a gente nunca mais confunda seleção privatizada com Nação, nem política com futebol.
A união que o Brasil precisa não é essa do Galvão. Estamos sob golpe e enfrentando uma crise orquestrada. Precisamos de união pro comerciante não explorar sua clientela. Pro patrão não explorar seu empregado. Pra um brasileiro não abusar do outro, em tempos de golpe.
Precisamos de união para não cobrarmos dos mais pobres, nem descontarmos nos inocentes, o preço e a culpa desse golpe. Precisamos de união pra derrotarmos esse golpe que prejudica mais de 200 milhões de brasileiros.
Essa união que dura só 90 minutos, é uma falsidade coletiva dispensável.
O orgulho nacional jamais pôde depender de um time da Globo, de um governo da Globo, ou de uma justiça da Globo. Não aprendemos?”