Cerca de 1.200 bolsonaristas extremistas que destruíram os prédios das instituições democráticas foram presos
Por Natasha Werneck, compartilhado de Estado de Minas
Os atos golpistas que destruíram prédios de instituições democráticas em Brasília, no último domingo (8/1), levou a prisão de aproximadamente 1.200 bolsonaristas extremistas, sob determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Detidos na superintendência da Polícia Federal, cerca de 700 deles chegaram a receber a vacina contra COVID-19.
De acordo com a apuração do Estadão, assim que chegaram na cadeia precisaram passar por uma triagem médica. Nessa “força-tarefa”, eles foram vacinados contra doenças, incluindo COVID-19. Vale ressaltar que este grupo se negou a receber o imunizante durante a pandemia, influenciados pelos discursos antivacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além da vacina, os bolsonaristas receberam um colchão para dormir e também um kit de higiene pessoal, com sabonete, creme dental e escova. Para as mulheres, também foi distribuído absorventes. Eles também terão direito a um “banho de sol” por dia.
Confronto com a Polícia
Manifestantes vestidos de verde e amarelo entraram em confronto com a polícia. Cerca de 100 ônibus com quase 4 mil pessoas saíram de acampamentos em frente ao “QG do Exército”.
Imagens do local mostraram que um veículo da Força Nacional caiu no espelho d’água do quartel.
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país.
Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi se esvaziando aos poucos.
Na última semana, em torno de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltaram a se tornar uma preocupação para o novo governo.