Compartilhado de Jornal GGN –
A gestão Jair Bolsonaro reduziu a cobertura do programa Farmácia Popular, criado para distribuição de medicamentos para pessoas com doenças crônicas, como asma e hipertensão, algumas das comorbidades da covid-19.
Em 2020 (primeiro ano da pandemia de covid-19), o programa atingiu 20,1 milhões de beneficiários, uma redução de 1,2 milhão em relação ao ano anterior e o menor patamar de cobertura desde 2014.
A quantidade de farmácias chegou a 30.988 unidades, o menor patamar desde 2013 – em 2015, quando o programa atingiu o auge no atendimento, eram 34.625 unidades.
A Farmácia Popular foi criada em 2004 para distribuir gratuitamente medicamentos para o tratamento de doenças como asma, hipertensão e diabetes por meio de farmácias conveniadas, enquanto anticoncepcionais e remédios para rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma são vendidos com desconto de até 90%.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o cadastramento de novas farmácias não pode ser feito desde 2014, quando o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) suspendeu o processo por ter alcançado a meta de cobertura daquele ano. Porém, o processo não foi reaberto até hoje e o Ministério da Saúde não deu prazo para que o credenciamento seja feito novamente.