Publicado em Brasil 247 –
Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub pretendem lançar em breve projeto de reformas com intuito de destruir a universidade pública, congelando ao máximo o orçamento e transformando as instituições federais em empresas privadas, incluindo até o pagamento obrigatório de mensalidades; governo quer lançar pacote depois de votada a Previdência
247 – Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub ultimam os preparativos para lançar em breve um projeto de reformas com intuito de promover a destruição da universidade pública, enxugando ao máximo o orçamento e transformando as instituições federais em “empresas”. A informação é das jornalista Helena Chagas e Lydia Medeiros, no relatório “Vencedores, Vencidos e uma Nova Guerra, uma análise de conjuntura”.
A análise revela que, “para reduzir de forma permanente e profunda o orçamento federal para essas instituições, a intenção do governo é flexibilizar o modelo atual de gestão e permitir que elas atuem como empresas. Significa poder demitir e captar recursos prestando serviços e firmando contratos com empresas privadas que hoje podem ser proibidos”.
O relatório elaborado pelas jornalistas consultou técnicos que já analisaram as linhas gerais da reforma pretendida. Eles afirmam que a etapa seguinte seria congelar os orçamentos em patamares baixos e deixar de financiar qualquer projeto que ultrapasse esses limites, inclusive pesquisas e contratações. A cobrança de mensalidades pelas instituições que hoje oferecem serviços gratuitos também seria permitida, como forma de financiamento.
Incompatibilidade de gênios
As jornalistas tambem revelam no relatório que a cada visita do ministro Abraham Weintraub à Comissão de Educação da Câmara cresce a animosidade entre ele e os deputados.
Dias atrás, o ministro da Educação irritou os integrantes do colegiado ao apresentar um power point de dois slides, numa audiência sobre o Fundeb, se retirar da sala. Outra crítica dos parlamentares é o fato de o ministro sempre leva as piores notícias à Casa, mas mantém um intrigante ar de satisfação. “Ele é um sádico”, desabafa um deputado