Por Washington Luiz de Araújo, jornalista
A famosa empurrada com a barriga levou o Brasil ao buraco. Na beira do abismo o país já se encontrava, levado por Temer (aliás, cadê o Temer?) e demais golpistas.
O STF tem empurrado com as 11 barrigas tudo que possa prejudicar a direita no país. Empurrou com a barriga as punições a Aécio e companhia. só correu feito louco para prender Lula, postergando as ações que poderiam inocentá-lo. E agora, mais com a barriga “Tóffoliana”, empurra a apreciação de ações que possam o libertar. Não foi STF, como lembrou Marco Aurélio Mello.
A dita grande imprensa deixou para depois de amanhã o que deveria publicar logo de manhã. Não fez jornalismo ao engolir perguntas e permitir declarações esdrúxulas. Isso quando não sentou em cima de informações importantes. Foi seletiva. Logo, não foi imprensa.
A Folha publicou o caixa dois do fake news, mas a coisa ficou por aí. Ninguém mais da grande mídia tocou no assunto para não atrapalhar as eleições.
O Coaf vem investigando Flávio Bolsonaro desde antes das eleições, mas só agora sabemos do Queiroz, dos depósitos ilícitos.
Os brutais assassinatos de Marielle e Anderson foram relegados ao último plano. Será que também para não atrapalhar as eleições?
Agora, o caso Marielle tromba com Queiroz, família Bolsonaro…
Bem disse Lula, a grande vítima desta história toda, “a desgraça da mentira é que, ao contar a primeira, você passa vida inteira contando outras mentiras para justificar a inicial”. E empurrar com a barriga tem tudo a ver com mentir, omitir.
Grande mídia, partidos da direita e extrema direita, classe média metida a besta, elite, judiciário, com tudo, participaram do conluio. Tudo para levar Bolsonaro ao Planalto.
Sabiam que Bolsonaro era oco intelectualmente e que tinha esqueleto no armário da corrupção. Sabiam e ouviam suas falas homofóbicas, xenófobas, racistas.
Sabiam de tudo, mas empurraram com a barriga e agora correm, pelo menos a Globo (por motivos meramente pecuniários), para fazer o que deveriam ter feito em tempo hábil: alertar a população da “roubada” que estava por vir e veio.
Cúmplices, são todos cúmplices, fazem parte da mesma corriola. E continuarão sendo cúmplices, com Bolsonaro ou não no Planalto.