Haddad resume o dia: tucanos confessam golpe, Janot quase matou Gilmar e Lava Jato cometeu mais crimes

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Publicado em Brasil 247

“Brasil, episódio de hoje:1) Lava Jato usou provas ilegais do exterior para prender futuros delatores. 2) Janot diz que cogitou matar Gilmar Mendes dentro do Supremo quando era PGR. 3) Lava Jato manipulou impeachment de Dilma, diz Aloysio Nunes, do PSDB”, postou Fernando Haddad

(Foto: Reuters | ABr | STF | Senado)

247 – O ex-prefeito Fernando Haddad resumiu o tamanho do estrago provocado no Brasil pelos golpistas. De um lado, a Vaza Jato revelou novos crimes cometidos pela Lava Jato, como o uso de provas ilícitas para pressionar delatores (saiba mais aqui). Além disso, um dos principais golpistas do País, o tucano Aloysio Nunes, confessou que a ex-presidente Dilma Rousseff foi mesmo vítima de um golpe de estado, a partir do “peixe podre” entregue por Sergio Moro ao Supremo Tribunal Federal (saiba mais aqui). E se isso não bastasse, ficamos também sabendo que Rodrigo Janot quase assassinou Gilmar Mendes (saiba mais aqui). Confira o tweet de Haddad e reportagem sobre o caso:

247 – O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta quinta-feira, 26, que chegou a ir armado para o Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes.




“Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot ao jornal O Estado de S. Paulo.

Em maio de 2017, Janot pediu o impedimento de Gilmar na análise de um habeas corpus de Eike Batista, com o argumento de que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escritório Sérgio Bermudes, que advogava para o empresário.

Ao se defender em ofício à então presidente do STF, Gilmar afirmou que a filha de Janot – Letícia Ladeira Monteiro de Barros – advogava para a empreiteira OAS em processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o ministro, a filha do ex-PGR poderia na época “ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”.

“Foi logo depois que eu apresentei a sessão (…) de suspeição dele no caso do Eike. Aí ele inventou uma história que a minha filha advogava na parte penal para uma empresa da Lava Jato. Minha filha nunca advogou na área penal… e aí eu saí do sério”, afirmou o ex-procurador-geral.

Janot disse que foi ao Supremo armado, antes da sessão, e encontrou Gilmar na antessala do cafezinho da Corte. “Ele estava sozinho”, disse. “Mas foi a mão de Deus. Foi a mão de Deus”, repetiu o procurador ao justificar por que não concretizou a intenção. “Cheguei a entrar no Supremo (com essa intenção)”, relatou. “Ele estava na sala, na entrada da sala de sessão. Eu vi, olhei, e aí veio uma ‘mão’ mesmo”.

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