Por Carlos Eduardo Alves, jornalista, no Facebook
O Ibope divulgou a tabela completa da sua última pesquisa presidencial. Alguns dados são muito relevantes e identificam as razões para a subida de Haddad.
Entre aqueles que ganham até um salário mínimo, portanto os miseráveis, em uma semana o candidato do lulismo saltou de 10% para 27%, assumiu a liderança e deixou Bolsonaro longe, com 12%.
No Nordeste, no mesmo curto espaço de tempo, Haddad passou de apenas 13% para 31%. O segundo na região tem 17%.
No corte por cor, o indicado por Lula foi de 10% para 22% entre negros e pardos e já empata com Bolsonaro ali. Já no universo branco, o fascista continua dando um banho, apesar do crescimento de Haddad: 35% na barbárie diante de modestos 13%.
O que essa numeralha social, regional e étnica quer dizer? Os mais pobres, aqueles que têm como única fonte de informação o JN, mesmo com tanta pancadaria contra o ex-presidente da República, não aceitam a manipulação midiática porque sabem que sua vida melhorou nos governos de Lula. São gratos.
A cadeia, as milhares de horas de Bonner não foram suficientes diante do cotejo da via real, o antes e depois de Lula.
É essa gente que decide eleição e está c…. e andando para polêmica boba de Vila Madalena e UFRJ e rede social sobre voto útil ou abaixar as calças para o discurso do medo, das Reginas Duarte 16 anos depois.
Sua excelência, o povo, sabe mais.