Por Pio Redondo, jornalista, Facebook –
Mais um militar poderoso pedindo intervenção? Agora chegou a vez da realidade desmontar os falsos ‘argumentos’ de certa camada da extrema-direita fardada?
No Brasil de hoje, dos moralistas sem moral, nada escapa da moagem dos fatos.
Veio o golpe e com ele a desmoralização dos golpistas, com suas malas, aviões de coca, casos abafados e a destruição do país – seu povo e patrimônio – patrocinada pela Fiesp, banqueiros, multinacionais do petróleo e congêneres.
Veio o Judiciário e com ele a revelação, às claras, do imenso jogo de poder político que influencia as decisões de muitos magistrados e do Ministério Público. Pagos regiamente, em conluio com bancas de advogados, negociando delações de R$15 milhões.
E a extrema-direita, com a sua visão obtusa de mundo, sempre violenta e inumana, que choca, absurdamente.
E agora, uns militares de alta patente, de uma força que anda meio sem recursos, falando de pátria, corrupção e outras balelas iguais. Em ‘remover’, que na linguagem dos fratricidas, significa exterminar.
Do combate à corrupção já não podem se gabar, que um pouco de liberdade de impressa no pós-ditadura revelou uma série de casos multimilionários de desvios – Angra 1 e a sucata alemã, a construção da ponte Rio-Niterói, Transamazônica, a Rio-Santos de Mário Andreazza, Balbina e outros mais.
Muito do que acontece nesse país se deve à ditadura militar, que destruiu o pensamento, educação e a cultura para colocar no lugar a ‘ideologia’ propagada por sua aliada Globo, com toda a lavagem cerebral que veio no pacote. A idiotização da sociedade.
Com que finalidade? Aqui, e na América do Sul inteira, os militares beneficiaram multinacionais, rios de dinheiro com as matérias primas e a mão de obra baratas, de um povo reprimido. Rios de sangue.
Já viu general defender o pré-sal, entregue a preço de banana por Temer? Ou ter criticado a desnacionalização promovida pelos tucanos, a preço de banana, como a essencial Companhia Siderúrgica Nacional? As minas? As terras?
Color, FHC e Temer, já viu? Claro que não, que os patrões são os mesmos, e falam inglês.
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