Durante a operação, os militares interrogaram e revistaram pacientes no pátio do complexo, mantendo alguns palestinos despidos até a roupa íntima, relataram jornalistas no local. A intervenção foi justificada pelos militares, sob a alegação de que o Hamas mantinha um centro operacional no subsolo do hospital, o que não passa de uma mentira. Após o ataque, Israel apagou nas redes sociais um vídeo que mostrava provas plantadas durante a invasão no hospital.
Compartilhado de Diario do Centro do Mundo
Com mais de 7 minutos de duração, as imagens mostravam uma suposta descoberta de “armas do Hamas” no centro de ressonância magnética do hospital. No vídeo, militares exibiram peças de fuzil enroladas em um tecido em um pequeno armário, enquanto seu porta-voz segurava uma mochila, gesticulando em direção a um notebook ao lado de uma pilha de CDs.
O post original foi apagado e os militares publicaram uma outra versão, com cerca de 20 segundos a menos, trocando a alegação de que o notebook mostrava uma imagem de um soldado israelense “resgatado” pelas tropas.
Além da sacola de armas atrás da máquina de ressonância magnética, o vídeo mostrava um colete à prova de balas com as insígnias das alas militares do Hamas e da Jihad Islâmica.
Confira abaixo:
🚨 BREAKING: IDF PUBLISHES VIDEO FOOTAGE OF AL SHIFA HOSPITAL AFTER RAID https://t.co/8xFbhkQDtt pic.twitter.com/tpFcJ42UCU
— Mario Nawfal (@MarioNawfal) November 15, 2023