Governo sionista intensificou os bombardeios em Gaza após um drone, supostamente vinculado ao Hezbollah, vindo do Líbano, atingir a casa de veraneio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
Por Plinio Teodoro, compartilhado de Fórum
O Exército Sionista de Israel matou ao menos 7 pessoas e deixou dezenas de feridos ao bombardear na manhã deste sábado (19) uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) que abrigava palestinos refugiados do campo de Shati, o segundo maior da Faixa de Gaza.
O governo sionista intensificou os bombardeios em Gaza após um drone, supostamente vinculado ao Hezbollah, vindo do Líbano, atingir a casa de veraneio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A casa está localizada na cidade turística de Cesareia, entre Tel Aviv e Haifa, no centro de Israel, onde vivem políticos e empresários e se concentram bases militares e refinarias de petróleo.
Massacre
Em reação, o exército israelense já assassinou ao menos 32 palestinos na região de Gaza na manhã deste sábado (18).
Além dos 7 mortos na escola da UNRWA, 16 palestinos foram assassinados e dezenas ficaram feridos em bombardeio de Israel em uma casa de refugiado no campo de Maghazi.
Israel ainda bombardeou uma segunda escola que abriga palestinos e o Hospital al-Awda em Tall al-Zaatar, ambos em al-Zaatar, em Jabalia, norte de Gaza.
“A ocupação bombardeia deliberadamente hospitais durante sua agressão no norte da Faixa de Gaza, o que agrava a situação humanitária”, disse Muhammad Zaqout, diretor geral de hospitais em Gaza.
Zaqout revelou à Al-Jazeera que o Hospital Indonésio foi bombardeado pelo exército pela manhã, após atingir o Hospital al-Awda e o Hospital Kamal Adwan — todos no norte de Gaza.