Por Bruno Santos, para o Jornal GGN –
A APEOESP divulgou tabela atualizada das ocorrências nas escolas estaduais de São Paulo, já são 1112 classes fechadas em 93 regiões do Estado. Semana passada, o GGN divulgou o levantamento parcial feito pela mesma instituição, onde foi possível observar evidências da reorganização escolar. Foram relatados casos de turnos completos sendo fechados e professores sofrendo pressão. No entendimento do sindicato, o fechamento de salas de aula, as transferências compulsórias de estudantes e as negativas de matrículas, configuram uma “reorganização disfarçada”.
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No domingo passado (14), os secundaristas convocaram reunião na Casa do Povo para pensar os próximos passos da luta por suas escolas tendo em vista o levantamento feito pela APEOESP. Empost no facebook do Comando das Escolas em Luta, está publicado a decisão dos secundaristas que estiveram na reunião: “foi deliberado na reunião de domingo que uma comissão ficará responsável por digitar um jornal de agitação sobre o assunto e distribuir esse jornal regionalmente a partir dos subcomandos…”.
A reorganização está bloqueada judicialmente pelo Ministério Público do Estado, em conjunto com a Defensoria Pública estadual, portanto, é grave se as ocorrências levantadas forem indícios da reorganização. A Folha de S. Paulo entrevistou o atual secretário de educação do Estado, José Renato Nalini, e fez uma pergunta sobre a situação. Veja abaixo:
No mais, o secretário reforça o interesse em escutar os alunos e em rever a lei que proibe o uso de celular em sala de aula. Nalini disse que a mídia “glamourizou” o movimento das escolas ocupadas ano passado e isso pode ter influenciado a decisão do Tribunal de Justiça em impedir as reintegrações (veja aqui).