Por Antonio Vergueiro* –
Por que vemos um rico triste e um pobre feliz? Um atleta triste e um deficiente feliz? Para mim, a resposta é simples: não precisamos de muito para ser feliz. A felicidade está nos detalhes, em como enxergamos a vida a nossa volta.
O rico está sempre preocupado com sua riqueza, em não falir, em aumentar ainda mais seu império. Cuida de empregados, se preocupa com salários e impostos. Isso o torna uma pessoa estressada e, às vezes, infeliz.
O pobre, por sua vez, se preocupa com trabalhar para ganhar o pão de cada dia para sua família. Sai cedo e volta tarde. Quando chega, encontra na porta da sua casa esposa, filhos, sorrindo.
Se pararmos para refletir não é uma rotina tão estressante. Claro, precisamos ter um trabalho que gostamos. Eu, por exemplo, adoro escrever, logo não estou me estressando ao fazer este texto em um vagão do Metrô lotado, pelo contrário, estou apenas relaxando.
Não estou generalizando. Ricos infelizes e pobres alegres. Óbvio que não. Só estou querendo mostrar como poder, dinheiro, muitas vezes não é a fórmula para a riqueza. A fórmula para a riqueza é viver os dias aproveitando o máximo. Rindo das coisas bestas, relevando os problemas de pouca influencia.
Viemos para terra, para nos divertir, aprender e passar nosso conhecimento. Quando essa missão acabar, voltaremos para casa.
Por tanto, você que está lendo esse texto, uma pergunta: já sorriu nessa segunda-feira?
Antonio Vergueiro tem 15 anos e já sabe o valor de um sorriso.