Publicado em Brasil 247 –
O jornalista Janio de Freitas toca em uma ferida típica dos comentaristas de opinião que habitam ambos os lados do espectro político, inclusive o lado supostamente ‘isento’: a cobrança pela autocrítica do PT é cortina de fumaça para ignorar que os outros partidos também precisam fazer autocrítica; para Freitas, ignora-se olimpicamente o fato de que Aécio Neves, Geraldo Alckmin e FHC também precisam fazer algum tipo de autocrítica
O jornalista Janio de Freitas toca em uma ferida típica dos comentaristas de opinião que habitam ambos os lados do espectro político, inclusive o lado supostamente ‘isento’: a cobrança pela autocrítica do PT é cortina de fumaça para ignorar que os outros partidos também precisam fazer autocrítica. Para Freitas, ignora-se olimpicamente o fato de que Aécio Neves, Geraldo Alckmin e FHC também precisam fazer algum tipo de autocrítica.
“Cobrar autocrítica do PT tornou-se hábito incorporado à política, mas convenhamos que PSDB, MDB, PR, PPS e DEM são tanto ou mais devedores de autocrítica do que o PT. O período Collor foi dado como insuperável. Vê-se que não era. A pilantragem dos seus PCs Farias e o grau de incompetência que esbulhou a população estão superados. O Brasil que vemos e não temos foi jogado na condição mais vergonhosa a que um país indecente pode chegar. Uma situação que, como todas, tem autores.
O Brasil atual é o resultado da decisão de entregar as formalidades e oportunidades malandras do poder a Michel Temer, que além de fraco ficaria dependente da turma poderosa no Congresso. PSDB à frente, e o derrotado e ressentido Aécio Neves à frente do PSDB, a fila de aderentes ao plano andou depressa. O MDB de Eduardo Cunha e Michel Temer vislumbrou sua entrada em uma espécie de Banco do Brasil milhares de vezes maior do que o verdadeiro. O PPS comportou-se como o mero ramal do PSDB, que é há anos. E os gananciosos DEM e PR engrossaram a tropa para a derrubada do adversário que, menos ainda do que os outros dois, não venceram nem venceriam na legitimidade das urnas.”
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