Por Washington Luiz de Araújo –
Perdemos um grande amigo. E quem não perdeu um grande amigo, um parente, um colega de trabalho nos últimos tempos? Tristeza absoluta. Logicamente, sentimos mais quando se vai alguém próximo. E agora foi a nossa vez, vez terrível de perdermos o nosso amigo João Emílio de Castro. Nossa turma da Vila Maria chora a perda do nosso João.
Apaixonado pela área de vídeo, João também era músico. Eu brincava, chamando-o de Teco Cardoso. Ele ria, humilde, e dizia que seu talento musical estava muito longe do talento do saxofonista. Mas que se pareciam, se pareciam.
A ida do João Emílio no faz cair naquele jargão do “só vai embora gente boa”. No caso dele não é jargão, não. O João era muito gente boa!
A última postagem dele no Facebook era uma crítica à flexibilização do isolamento social em tempos de pandemia e dizia que estava normalizando a morte.
Pois é, nestes tempos tristes em que vivemos, com milhares de mortes diárias, tem quem banalize a morte. Mas quem conheceu e conviveu com o João Emílio, jamais achará normal, natural a sua ida aos 63 anos.
Quando perco um amigo como o João lembro da frase de Saint Exupéry: “Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”
Do João Emílio, muito ficará comigo.
Aqui, as palavra do parceiro, irmão, editor de arte do Bem Blogado, Renato Flor, ao brindar no dia 16 de junho, às 19 horas, para o amigo de sempre João Emílio Castro:
O mundo tá chato. Parece que tudo que importa está nos abandonando. Hoje foi a vez do João, um amigo, irmão, parceiro e professor.
Esse brinde é pra você João Emílio. Agora, às 19 horas do dia 16 junho, todos os seus amigos, que devido a pandemia não puderam te dar adeus, estamos por aqui. Cada um em sua casa com um copo não mão brindando os momentos que pudemos desfrutar da sua companhia, Obrigado João e até breve.
Aqui, um pouco do João e sua vida musical no canal “rock é Mais”, Youtube:
