Por Carlos Eduardo Alves, Facebook –
Cá entre todos, passou da hora de as empresas jornalísticas pararem de aceitar viagens de repórteres custeadas por políticos. Não há como manter independência quando o retratado paga as suas despesas, por mais que o profissional tente.
Aplica-se aí a máxima da mulher de Cesar: não basta ser honesta, tem que parecer honesta. Um exemplo patético foi a viagem de Doria à China, quando o pessoal de imprensa que acompanhava o mascate de bens públicos foi usado como exemplo, para os compradores em potencial, de prova da importância do prefeito pagador da comitiva.
Se a empresa jornalística não tem $ para bancar cobertura independente, que não vá ninguém.