Alckmin, sectário, recusou-a. Desistiu da força policial, já que a Justiça negou-lhe a reintegração de posse das escolas. Entretanto, prepara outra estratégia.
Hoje, tem-se notícias de uma verdadeira ação de guerra para acabar com as ocupações: chamou todos os gestores de todas as escolas, mesmo os de escolas não ocupadas, para irem às diretorias de ensino (vem chumbo grosso aí; certamente as famosas e costumeiras perseguições e intimidações vão ganhar mais força), baixará uma portaria “explicando as medidas” e gastará 9 milhões de reais de propaganda para defendê-la (com isso, mantém a mídia a seu favor).
Alckmin sabe que para o seu fiel eleitor, o importante é não arredar pé para qualquer ameaça de insurreição dos mais pobres que cheire a algo que lhes tire a falsa sensação de “serem de classe média”, mantendo a “ordem”, ainda que esta seja a desigualdade ou uma ação catalisadora desta.
O eleitor de Alckmin, em linhas gerais, tal qual os racistas, é cordial e não vai manifestar seu pensamento em público, a não ser para eventualmente desqualificar o movimento por conta dos aproveitamentos políticos de terceiros, comuns em qualquer democracia. Ele dará sua resposta nas urnas.
Enquanto isso, manterá o seu “silêncio sorridente” diante de mais uma barbárie instalada pelo tipo de visão de seu líder