Por Fernando Frasão em RBA –
Alegando motivos profissionais, o responsável pela Lava Jato no Rio se retirou da rede social, depois de bloquear usuários e ser questionado por deputados sobre recebimento indevido do benefício
A revelação causou indignação de usuários, que utilizaram o Twitter para questionar o magistrado. Muitos dos que o criticaram foram bloqueados pelo juiz. Bretas ainda ironizou, dizendo ter o “estranho hábito” de ir à Justiça quando pensa ter direito a algo.
Bretas também foi questionado pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), e respondeu que o benefício era garantido individualmente a cada magistrado e, no seu caso, concedido mediante processo judicial público. Para o deputado, “o pedido em si é imoral”, e mina as credenciais do juiz no combate à corrupção.
O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) também questionou a “autoridade moral” do juiz para mandar encarcerar acusados de corrupção, quando “ele e a mulher também juíza ganham auxílio moradia residindo na mesma cidade onde trabalham? Que nome se dá a isso?”.
No final do ano passado, o juiz Bretas havia se envolvido em outra polêmica, ao postar uma foto empunhando um fuzil numa sessão de treinamento de tiro, e foi criticado ao posar com ares de “justiceiro”.