Publicado em Brasil 247 –
Mantido como preso político há quase nove meses, o ex-presidente Lula teve negado pela Justiça Federal do Paraná o pedido para deixar a Polícia Federal e participar do velório e enterro de seu amigo e colega de Assembleia Constituinte Sigmaringa Seixas; segundo o juiz plantonista que negou a solicitação, Vicente de Paula Ataíde Júnior, a amizade de mais de 30 anos entre Lula e Sigmaringa não seria suficiente para garantir a saída; juiz citou a Lei de Execução Penal, dizendo que presos como Lula só poderiam receber a permissão para sair da prisão em caso de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”
247 – A Justiça Federal do Paraná negou o pedido feito pela defesa do ex-presidente Lula nesta terça-feira (25) para que ele deixasse a prisão e comparecesse ao velório e enterro de seu amigo e ex-deputado federal Sigmaringa Seixas. Segundo o juiz plantonista que negou a solicitação, a amizade de mais de 30 anos entre Lula e Sigmaringa não seria suficiente para garantir a saída.
No pedido feito pelo advogado Manoel Caetano Ferreira Filho, Lula foi deputado constituinte junto com Sigmaringa, e amizade de ambos era notória. “A amizade entre o requerente e o falecido era notória, sendo que ambos foram deputados na Assembleia Constituinte, mantendo, na sequência, estreito relacionamento pessoal. Ademais, Sigmaringa atuou como advogado do requerente nos presentes autos”, disse Manoel no texto.
O pedido foi protocolado pouco depois das 14h e negado pelo juiz plantonista Vicente de Paula Ataíde Júnior às 15h12. Ele citou a Lei de Execução Penal, dizendo que presos como Lula só poderiam receber a permissão para sair da prisão em caso de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.