Por Carlos Eduardo Alves, Facebook –
Escondida nos portais, lá está a notícia. Um empresário e filho de 60 anos do falecido cirurgião Ivo Pitanguy foi condenado a 4 anos e 9 meses de prisão por, ao dirigir embriagado, atropelar e matar um operário que saia das obras do Metrô carioca. Sabe como será cumprida a pena? Uma doação em dinheiro para uma entidade e prestação de serviço comunitário durante o período. O serviço comunitário é de uma violência atroz para o cara: sete horas semanais.
O figurão matou um pernambucano que buscava vida melhor no Rio e está flanando agora, apesar de antes mesmo do homicídio já ter na capivara autuações por dirigir bêbado. Agora, vá a uma cadeia qualquer e veja a quantidade de pobres e negros presos por muito menos ou, milhares de vezes, por nada.
O problema, portanto, não é prender Aécio, que já teria que ser recolhido durante seus mandatos em MG.
A questão é o tratamento desigual para brasileiros. Para quem não é bacana, Justiça(?) e Polícia prendem ou executam primeiro e depois perguntam ou forjam culpas.