Publicado em Brasil 247 –
“Numa analogia que leva em conta a forma como a própria Lava Jato interpreta e aplica a lei penal, sobretudo no conceito de prova suficiente para condenação, é possível dizer que existe um conjunto de indícios e evidências que demonstra que o ex-presidente Lula recebe tratamento diferente de outros acusados e condenados. Até mesmo para os parâmetros de celeridade estabelecidos pela Lava Jato, há uma rapidez maior quando se trata de analisar o caso do petista”, escreve o jornalista Kennedy Alencar
“Numa analogia que leva em conta a forma como a própria Lava Jato interpreta e aplica a lei penal, sobretudo no conceito de prova suficiente para condenação, é possível dizer que existe um conjunto de indícios e evidências que demonstra que o ex-presidente Lula recebe tratamento diferente de outros acusados e condenados. Até mesmo para os parâmetros de celeridade estabelecidos pela Lava Jato, há uma rapidez maior quando se trata de analisar o caso do petista”, escreve o jornalista Kennedy Alencar.
“O Tribunal Regional Federal da 4ª Região enviou ofício a Moro às 17h31 de ontem considerando que houve exaurimento de recursos na corte em relação ao processo do apartamento no Guarujá no qual Lula foi condenado. Em 22 minutos, às 17h53, Moro deu o despacho de quatro páginas com a ordem de prisão. Tal agilidade transmite a imagem de ação parcial, de despacho pronto e coordenado com a comunicação que chegaria do tribunal a fim de permitir que Moro mandasse prender o ex-presidente em prazo recorde num processo já marcado por ligeireza”, diz.
Segundo o jornalista, “aplicados os critérios utilizados pela Lava Jato nesse processo, há evidências e indícios de seletividade na análise do caso de Lula. Boa parte da comunidade jurídica do país pensa assim”. “A História julgará com menos paixão as passagens e os personagens, maiores e menores, desse grave momento da vida brasileira”.
Leia a íntegra no Blog do Kennedy Alencar