Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado
Num triste tempo em que vemos advogado de golpista do 08 de janeiro confundindo em sua fala no STF “O Príncipe”, de Maquiavel, com o “O Pequeno Príncipe”, de Saint Exupery, nos alegra em ver um morador em situação de rua, absorto, lendo Agatha Christie, “Os Elefantes não Esquecem”.
Renato, leitor ávido da romacista britânica diz: “Já li vários livros dela. A gente, morando na rua, tem que ler muito para entender as coisas. Gosto da Agatha Christie porque ela só entrega o autor do crime no final, e a gente vai se envolvendo”.
Renato fala comigo rapidamente e volta à leitura, ali numa “ilha” entre as as duas mãos da Rua Almirante Barroso, centro do Rio de Janeiro.