Publicado em Brasil 247 –
Apontado como o homem mais rico do Brasil, com um patrimônio pessoal avaliado em cerca de US$ 30 bilhões, o empresário Jorge Paulo Lemann e seus sócios estão ligados a pelo menos 20 empresas offshores abertas nos paraísos fiscais das Bermudas, Bahamas e Ilhas Cayman; Lemann, que é acionista de empresas como InBev, dona da Ambev, Burger King e Snapchat, apoiou o golpe de 2016 contra a democracia brasileira e está interessado na privatização da Eletrobrás; atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, também aparece como membro do conselho de administração da S-BR Global Investments Ltd, em 2013, uma das offshores ligadas a Lemann; Parente diz que renunciou ao cargo em junho de 2016, após aceitar o convite para presidir a estatal
Apontado como o homem mais rico do Brasil, com um patrimônio pessoal avaliado em cerca de US$ 30 bilhões, o empresário Jorge Paulo Lemann e seus sócios estão ligados a pelo menos 20 empresas offshores abertas nos paraísos fiscais das Bermudas, Bahamas e Ilhas Cayman. Lemann, que é acionista de empresas como InBev, Burger King e Snapchat, apoiou o golpe parlamentar de 2016 que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff e tinha conexões com movimentos como o Vemprarua.
Por meio de nota, segundo o site Poder360, Lemann e os sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles informaram que mudaram a residência fiscal para o exterior em função da expansão internacional de seus negócios.
O nome de Lemann, bem como de diversos outros empresários e políticos, apareceu na investigação jornalística batizada de Paradise Papers, que começou a ser divulgada neste domingo (5) pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), com sede em Washington (EUA).
Ao lado dos nomes dos nomes dos empresários, o atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, também aparece como membro do conselho de administração da S-BR Global Investments Ltd, em 2013. Também por meio de nota, Parente diz que renunciou ao cargo em junho de 2016, após aceitar o convite para presidir a Petrobras.
Outro que está na lista é próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
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