Precisa amar sua amiga, ê irmão, e relembrar
Que o mundo só vai se curvar
Quando o amor que em seu corpo já nasceu
Liberdade buscar na mulher que você encontrar
Morte, vela, sentinela sou
Do corpo desse meu irmão que já se foi
Revejo nessa hora tudo que aprendi
Memória não morrerá (Trecho de Sentinela, música de Miton Nascimento e Fernando Brant, faixa número do disco Milton Nascimento, 1969)
Reproduzimos aqui mais um texto da jornalista e escritora Luiza Villaméa sobre o seu livro “A Torre – O cotidiano de mulheres encarceradas pela ditadura”.
Leiam histórias destas mulheres covardemente torturadas (aliás, existe tortura sem covardia?), que foram levadas para o Presídio Tiradente, em São Paulo, onde ficaram na chamada “Torre das Donzelas”, denominação romântica só nome.
“O vinil que rodava na vitrola da Torre continua impecável. Mércia Roberts ganhou do irmão, Denis, para a alegria dela e de muitos presos políticos do Tiradentes.
“Esta é a Torre que sonhamos”, escreveu um dos “meninos” na capa do vinil, quando ele passou uma temporada emprestado na ala masculina do presídio.
Mércia nunca soube quem “declarou” os sonhos da turma. Empréstimo e devolução do vinil aconteceram há mais de 50 anos, no pátio do presídio onde recebiam visitas.”
A história de Mércia e de várias outras trocas interessantes estão no livro “A Torre – O cotidiano de mulheres encarceradas pela ditadura”, publicado pela Companhia das Letras. Nas livrarias. Tem também e-book.
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Adquira a “A Torre” via sites da Amazon, de livrarias e no da Companhia das Letras. Tem também e-book.
Aqui o link editora. https://www.companhiadasletras.com.br/…/9786559…/a-torre
Ah, no Rio de Janeiro você encontra a obra na Livraria Folha Seca, do amigo do Bem Blogado, Rodrigo Ferrari. Cantinho mais gostoso da Rua do Ouvidor: número 37, Centro.
http://www.livrariafolhaseca.com.br/
(21) 2507-7175