Luiz Carlos Ruas

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Por Zeca Castelar – 

Acho que todo mundo se lembra daquele crime bárbaro cometido no Natal de 2016 numa estação do Metrô de SP, quando o ambulante Luiz Carlos Ruas, de 54 anos, tentou defender duas transexuais que estavam sendo agredidas por dois jovens e acabou espancado até a morte por eles.




O assassinato brutal causou comoção e diversas homenagens vieram em seguida. Uma homenagem bacana foi feita no finalzinho da  gestão Haddad na prefeitura de São Paulo, quando o Centro de Cidadania LGBT do Arouche foi  rebatizado como Centro de Cidadania LGBT Luiz Carlos Ruas.

Em janeiro de 2017, semanas após o crime, um juiz concedeu liminar determinando que o Metrô pagasse pensão mensal de R$ 2.232,54 à viúva do ambulante.

Dois anos depois, às vésperas de mais um Natal, vem a notícia de que os dois assassinos –  os primos Alipio Rogério Belo dos Santos e Ricardo Martins do Nascimento – foram condenados pelo tribunal do Júri a 15 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio qualificado – motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Os dois já estavam presos.

Um pequeno alento dias antes do início de um governo que prometeu as trevas (incentivo implícito à violência contra minorias está no pacote).

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