Luiz Guilhermino pelo Facebook

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Há 40 anos eu deixava a cidade onde nasci, Ubá, e chegava a Juiz de Fora para fazer faculdade. Cheguei quase junto com os ventos da liberdade da Revolução dos Cravos de Portugal. Ficaram amigos, colegas, família e eu começava nova vida. Militância estudantil, política e sindical.

Sempre disputando o voto. Ora ganhando, ora perdendo. E assim chegamos a eleição de 2014. Nas redes sociais reencontrei amigos, ex-companheiros de trabalho, de movimento político e sindical. E conhecidos que por diferença de faixa etária tive pouco convívio. Mas no Face todos são amigos.




Mesmo quando divirjo, respeito as opiniões contrárias e sempre procuro travar uma discussão com argumentos e fatos. Tenho amigos de outros partidos, inclusive no PSDB, mas nossas eventuais divergências são respeitadas de parte a parte. Mas nem sempre a coisa funciona bem.

Entre meus adicionados está um conterrâneo por cuja família tenho apreço. Tanto que meu pai e o dele, companheiros de carteado, se tratavam como compadres. E com o desenrolar da campanha, um certo Afonso Celso, que atende por Cecé Defelippe, entrava em qualquer postagem minha e não tinha nenhum compromisso com o debate ou a discussão, mas parecia ter o prazer de ofender.

Sempre desqualificando, fazendo chacota, como é comum nestes casos e, mais para o final chegando à ofensa pessoal. Como sabe que sou do PT (com muito orgulho sou fundador do partido), foi aumentando o tom das agressões.

Até que outro dia esse indivíduo, na falta de argumentos, simplesmente chamou-me de ladrão e que isso podia ser comprovado pelo meu DNA. Esperei pacientemente o fim do processo eleitoral para deletá-lo da minha relação de amigos.

Ao final do processo ele revelou a origem de sua ira incontida. Era um eleitor de Aécio Neves. Com a vitória eleitoral da presidenta Dilma, continuarei aberto a quaisquer discussões, sejam elas pró ou contra o governo que apoio, mas mantendo o devido respeito.

No entanto a intromissão num meio tão sadio de pessoas como a acima citada, me obrigará a fazer uma faxina daqueles que simplesmente só destilam o ódio, chegando a ofensas que nunca pensei receber de um conterrâneo que mal conheço.

E esse sujeito será o primeiro deles. Não só por ter sido desrespeitoso, mas principalmente por sua indigência moral e intelectual. Poderia levá-lo às barras dos tribunais pela ofensa gratuita da qual fui vítima envolvendo meus pais ou avós mas não o farei.

Na faxina, o que não me serve irá para onde sempre deveria estar: no lixo.

PT saudações.

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