Assim como aconteceu no Parlamento Europeu, Lula foi bastante saudado ao participar de atividade na universidade Sciences Po
Por Lucas Rocha, compartilhado da Revista Fórum
Dez anos após ganhar título de doutor honoris causa no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), o ex-presidente Lula voltou à instituição e foi recebido ao ritmo do samba por estudantes da Sciences Po, nesta terça-feira (16). Durante passagem pela Europa, Lula tem sido cortejado como um verdadeiro chefe de Estado e chegou a ser aplaudido de pé no Parlamento Europeu, na segunda-feira (16).
Logo que chegou ao prédio da instituição para a palestra ‘Qual o lugar do Brasil no mundo de amanhã?’, Lula foi recebido pela bateria da Batuka Sciences Po, com surdos, caixas, tamborins, chocalhos e muita animação.
A apresentação dos estudantes emocionou o ex-presidente, que compartilhou o vídeo da bateria em suas redes sociais. A Sciences Po também difundiu a calorosa recepção.
Veja como foi a recepção de Lula na Sciences Po
Lula critica destruição do Brasil
Durante discurso o ex-presidente Lula criticou o neoliberalismo, defendeu a reconstrução do Brasil, o reestabelecimento de laços do país com o mundo e pregou uma governança global democrática. Durante passagem pela Europa, Lula tem sido cortejado como um verdadeiro chefe de Estado e chegou a ser aplaudido de pé no Parlamento Europeu, na segunda-feira (16).
Confira aqui a íntegra do discurso de Lula na Sciences Po.
“Havíamos interrompido um ciclo de políticas econômicas neoliberais, de encolhimento do estado e privatização sem critério. Contrariamos poderosos interesses econômicos, financeiros e geopolíticos dentro e fora do Brasil. Foi para interromper aquele projeto de país soberano e retomar o ciclo neoliberal que mentiram ao país até levar um governo autoritário e obscurantista à presidência da República”, disse Lula.
“O processo de destruição nacional em curso no Brasil só poderia ser conduzido por um governo antidemocrático, nu país envenenado pela indústria das fake news e em que a oposição é excluída dos debates nos grandes meios de comunicação”, prosseguiu.