Publicado em Brasil 247 –
Advogados do ex-presidente apresentaram pedidos de interpelação judicial para que jornalistas das revistas Veja e Época reafirmem ou não informações publicadas contra o ex-presidente; são alvos da ação autores das reportagens “Lula é suspeito de ter se beneficiado do petrolão, diz PF”, de Época, editor e repórter da revista Veja e ainda o jornalista responsável pela reportagem “Nosso Homem em Havana”, de Época, que acusa Lula de tráfico de influência em seus encontros com presidentes de outros países; segundo nota do Instituto Lula, trata-se de “uma campanha de difamação que tem como objetivo manchar sua biografia e distorcer a percepção de sua gestão à frente da Presidência da República”
247 – A assessoria de imprensa do ex-presidente Lula anunciou nesta sexta-feira 2 que advogados apresentaram pedidos de interpelação judicial para que jornalistas das revistas Veja e Época reafirmem ou não informações publicadas em reportagens contra o petista.
São alvos da ação os jornalistas Filipe Coutinho, de Época, que assinou a reportagem “Lula é suspeito de ter se beneficiado do petrolão, diz PF“, no último dia 11, e Rodrigo Rangel e Hugo César Marques, editor e repórter da revista Veja, que com frequência vem relacionando o ex-presidente ao esquema de corrupção da Lava Jato.
Rangel é autor da reportagem “O negócio milionário de Lula“, que quebrou o sigilo bancário da empresa LILS, responsável pelas palestras de Lula. O vazamento é investigado pela Polícia Federal.
Outro alvo é ainda a reportagem “Nosso Homem em Havana“, publicada pela revista Época no final de agosto e assinada por Thiago Bronzatto. O texto acusa o ex-presidente de tráfico de influência em seus encontros com presidentes de outros países, o que, segundo nota da assessoria de Lula, “nunca aconteceu”.
“Ao longo deste ano, Lula tem sido alvo de uma campanha de difamação que tem como objetivo manchar sua biografia e distorcer a percepção de sua gestão à frente da Presidência da República, que teve ampla avaliação positiva. Respeitando a liberdade de imprensa, o ex-presidente exerce seu direito de ir à Justiça questionar informações equivocadas veiculadas pela imprensa”, diz ainda o comunicado.
Leia abaixo a íntegra:
Lula interpela jornalistas a explicar calúnias na Justiça
São Paulo, 2 de outubro de 2015,
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentaram pedidos de interpelação judicial para que jornalistas das revistas Época e Veja reafirmem ou não informações mentirosas publicadas em seus meios de comunicação.
Ao longo deste ano, Lula tem sido alvo de uma campanha de difamação que tem como objetivo manchar sua biografia e distorcer a percepção de sua gestão à frente da Presidência da República, que teve ampla avaliação positiva. Respeitando a liberdade de imprensa, o ex-presidente exerce seu direito de ir à Justiça questionar informações equivocadas veiculadas pela imprensa.
Os advogados do ex-presidente Lula apresentaram ações de interpelação judicial contra os jornalistas Filipe Coutinho, da revista Época, Rodrigo Rangel e Hugo César Marques, editor e repórter da revista Veja, para que eles esclareçam textos que relacionam, de forma mentirosa, Lula às investigações da Operação Lava Jato. E também pela reportagem “Nosso Homem em Havana”, de Thiago Bronzatto, publicada na revista Época em agosto, que acusa o ex-presidente de tráfico de influência em sues encontros com presidentes de outros países. Após o fim do seu mandato, Lula se encontrou com mais de 45 chefes de estado (entre presidentes e primeiros-ministros). A lista desses encontros está disponível no relatório do Instituto Lula (http://www.institutolula.org/relatorios/institutolula2015.pdf). O texto de Época afirma que “sempre” teria havido tráfico de influência em tais encontros, o que jamais aconteceu.