Por Leandro Fortes, jornalista, no Facebook
A ideia de que Bozo e seus filhos sequelados façam o que fazem como parte de uma estratégia política é, talvez, a manifestação mais pueril de inocência da nossa oposição. Eu entendo até como um desejo de elaboração minimamente lógica para os fatos: um presidente da República golfando impropérios no Twitter, replicando mentiras, postando vídeos pornográficos, montando um quebra-cabeça bizarro com a ajuda da manada que lhe segue.
Essa manada é basicamente constituída de analfabetos políticos e fanáticos religiosos cuja precariedade intelectual os impede de filtrar signos e subliminaridades. Formam um aglomerado humano que apenas reage dentro dos parâmetros estabelecidos pelo emissor das mensagens. São parte, portanto, de um paradigma de variáveis cada vez mais previsíveis. Não por outra razão, convertem clichês em argumentos e riem de si próprios, em kkkks que são pura agonia e desespero.
Achar que os transtornos mentais do presidente e sua cria são parte de uma estratégia é não compreender o elemento fundamental desse comportamento disfuncional: a ausência de humanidade. É fácil deduzir que os três rapazes do Bozo foram criados sem amor, tornados, gradual e exponencialmente, sociopatas motivados. Essa é a única explicação para esse fenômeno de ódio e desprezo social exatamente comum aos três irmãos.
Em torno dessa plêiade gravita uma energia tóxica onde se misturam ignorância, fanatismo e patologias psiquiátricas, as mais diversas.
O mais assustador é que essa gente chegou ao poder antes de o Estado brasileiro criar salvaguardas civilizatórias capazes de detê-los.
Nossa única alternativa é lutar.