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Secretário da pasta havia pedido demissão em carta enviada a membros de sua equipe
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, rejeitou a demissão do secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson de Oliveira, e afirmou que ele permanece no cargo. Mandetta confirmou que Wanderson pediu demissão, mas houve recuo na decisão após conversa entre os dois.
“Entramos no Ministério juntos, estamos no Ministério juntos e sairemos do Ministério juntos. Hoje teve muito ruído por causa do Wanderson. Por conta de toda essa ambiência, o Wanderson já mandou lá para o setor dele, falando que ia sair, e aquilo chegou lá para mim. Eu falei que não aceito, o Wanderson continua, tá aqui, acabou esse assunto. Nós vamos trabalhar juntos até o momento de sairmos juntos” disse Mandetta.
Mais cedo, Wanderson chegou a enviar uma carta de despedida para os demais funcionários do Ministério da Saúde. A ação ocorreu após rumores de que Mandetta seria demitido, como consequência da entrevista cedida à emissora Globo, em que criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro.
No texto, o secretário afirmou que Mandetta poderia ser demitido por um “anúncio respeitoso” ou por uma publicação no Twitter. “Só Deus para entender o que querem fazer”, desabafou.
O Brasil repetiu o número de mortes por coronavírus do dia anterior e contabilizou 204 óbitos em 24 horas, segundo atualização do Ministério da Saúde nesta quarta-feira 15. O país atingiu 1.736 falecimentos e registrou mais 3.058 casos, chegando a 28.320 infecções.