Inauguro este ano com o lema de Antônio Gramsci, “ao pessimismo da razão há de se contrapor o otimismo da vontade”, uma expressão que não se presta ao alimento de ilusões –as únicas ilusões admissíveis são as amorosas-, nem tampouco ao afastamento do real, mas, pelo contrário, a uma vontade de agir, a um constante exercício de confronto do real com o possível, pois sem este o próprio real seria insuportável. E viva as armas imbatíveis do desejo
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