Até que o SUS fosse criado, só tinha direito a atendimento público e gratuito de saúde quem tivesse carteira assinada ou pertencesse a algum sindicato.
Os que não tinham emprego formal lotavam as emergências das santas casas de misericórdia.
Dependiam de filantropia.
Com o surgimento do SUS, qualquer cidadão, empregado ou desempregado, sindicalizado ou não, mesmo que não tenha documento de identidade, passou a ter direito de acesso integral, universal e igualitário a todos os hospitais e postos públicos de saúde, indistintamente, e para qualquer tratamento – do simples atendimento ambulatorial ao transplante de órgaos.
Por motivos óbvios, os planos de saúde privados, seus lobistas, seus parlamentares e seus ministros gostariam muito de acabar com o SUS.