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O médico e ex-secretário de serviços integrados de saúde do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Polo Dias Freitas, exonerado pelo presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, após pedir à Fiocruz que fossem reservadas sete mil doses da vacina contra a Covid-19 para a Corte e seus servidores, afirmou que “nunca realizou ato administrativo sem a ciência” de seus superiores.
Fux havia dito publicamente que, sem seu conhecimento, Marco Polo teria feito a solicitação à Fiocruz. O especialista, porém, desmentiu o presidente do STF em entrevista à Folha de S. Paulo, afirmando que respeita “rigorosamente” a hierarquia administrativa no tribunal.
“Nesses 11 anos no STF, nunca realizei nenhum ato administrativo sem a ciência e a anuência dos meus superiores hierárquicos. Continuarei, como médico, de corpo e alma, na luta diária pela saúde e bem-estar das pessoas. Em relação às notícias veiculadas na imprensa que envolvem meu nome, informo: tenho 33 anos de serviços públicos prestados à comunidade. Sou médico concursado do STF desde setembro de 2009. Fui Secretário da Secretaria de Serviços Integrados de Saúde do STF nas gestões do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, da Excelentíssima Senhora Ministra Cármen Lúcia e do Excelentíssimo Senhor Ministro Dias Tofolli, com reconhecimento pelos serviços prestados”, falou.