Muitos justificam suas críticas à Dilma e ao governo em razão das dificuldades atuais de manter-se no comando: “Se tivesse feito o certo, não teríamos tantos problemas.”
Ocorre que nunca imaginei que uma transição de colônia explorada para país independente e com igualdade social aconteceria sem um embate gigantesco.
Chutes abaixo da linha da cintura, toda sorte de golpes baixos, nem o maior dos samurais escaparia sem um fio de cabelo fora do lugar.
Quem esperava milagre não faz ideia do que é a luta de classes, e estes certamente permanecerão no campo das críticas.
Apesar de chamarem os que apoiam incondicionalmente Dilma de “torcedores de futebol”, não somos nós que ficamos sentados na arquibancada gritando ordens e xingando jogador quando perde a bola.