ESPERAR PELO CAMINHÃO-PIPA para encher meia dúzia de baldes para beber, lavar roupa e tomar banho. Há meses, essa deixou de ser uma cena típica do Nordeste e passou a fazer parte do cotidiano da Região Metropolitana de São Paulo.
Habituada ao excesso de à pujança, a cidade mais rica e populosa do Brasil enfrenta o drama da escassez do bem mais precioso que há.
Os 11 milhões de habitantes de São Paulo, responsáveis por gerar quase R$ 500 bilhões por ano em riqueza, nos últimos meses observam com assombro suas torneiras secarem.
Como resultado, a vida na principal metrópole brasileira vem sendo condicionada pela aridez de seus mananciais: atos corriqueiros como beber água, tomar banho ou lavar louça se tornaram desafios em razão da estiagem e da falta de planejamento das autoridades.
Diário Catarinense.