Desde as primeiras horas da madrugada, as redes lembraram o legado do cantor e compositor de 58 anos
Compartilhado da Revista Fórum
Morreu aos 58 anos o cavaquinhista e agitador cultural Eduardo Gallotti na madrugada desta quinta-feira (12), na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio. Ele sofria de câncer e, de acordo com o seu irmão, Hélion, ele passou mal durante a noite desta quarta-feira. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.
Com 30 anos de militância no samba, Gallotti foi responsável pelo nascimento das principais rodas do gênero musical na cidade do Rio de Janeiro, como a do Sobrenatural, do Severina, do bar Emporium, do Trapiche Gamboa, e também pela do Cadongueiro, em Niterói.
Manifestações de pesar
Vários amigos e admiradores se manifestaram nas redes desde as primeiras horas da madrugada. O jornalista Marcelo Moutinho lembrou que “TUDO que foi feito de samba entre o Centro e a Zona Sul do Rio – o renascimento do gênero, a popularização entre os mais jovens (lembremos que era uma época da música quase sempre medíocre ‘de boate’) – têm o dedo desse cara tão gentil”.
O vereador do Rio Chico Alencar (PSOL), escreveu: “um grande músico, meu ex-aluno, partiu. Perda imensa! Foi, em sua breve passagem, um virtuoso mestre das cordas, do gosto de viver. Eu o vejo numa roda de samba do Céu, com sua arte eterna. Em plena voz, livre das dores, sob os cuidados do Todo Poderoso Amor. Segue, irmão!”