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O PSOL anunciou o lançamento da campanha ‘Taxar fortunas para salvar vidas’, para ajudar os mais necessitados na luta para conter a pandemia do coronavírus. “A taxação das fortunas dos super-ricos do país pode render uma quantia de até R$ 272 bilhões”, diz nota emitida pelo partido nesta segunda (13).
Leia na íntegra:
Nesta segunda-feira (13), dezenas de movimentos sociais que compõem as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ao lado de organizações da sociedade civil, centrais sindicais, partidos de oposição, entre eles o PSOL, lançam a campanha #TaxarFortunas para salvar vidas, impulsionada neste momento de pandemia do novo coronavírus.
Os números de casos de Covid-19 seguem aumentando vertiginosamente no Brasil, com mais de 20 mil casos confirmados pelo país, enquanto o presidente Jair Bolsonaro segue alheio à realidade e afirma que “parece que está começando a ir embora essa questão do vírus” e segue fazendo aparições para seus seguidores ao invés de respeitar o isolamento social e a quarentena.
A taxação das fortunas dos super-ricos do país pode render uma quantia de até R$ 272 bilhões para combater a crise decorrente da pandemia e salvar vidas e proteger empregos, segundo cálculos da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), dos Auditores Fiscais pela Democracia (AFD) e do Instituto Justiça Fiscal (IJF).
Essa arrecadação seria possível ao taxar apenas quem tem patrimônios acima de R$ 20 milhões, ou rendimentos acima dos R$ 80 mil por mês. Ou seja, essa taxação não atinge pequenos ou médios empreendedores, nem trabalhadores melhor remunerados que fazem parte da classe média.